A Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN protocolou ofício na Petrobrás no dia 4 de abril relatando as dificuldades enfrentadas pelos usuários dos atendimentos médicos (assistidos e beneficiários da AMS/SAÚDE PETROBRÁS), especialmente depois de receber inúmeras reclamações da categoria petroleira do município de Natal/RN em casos de urgência e emergência médica na falta de prestador da rede credenciada, própria ou indireta da UNIMED. O Sindicato faz uma ressalva principalmente em relação à dubiedade encontrada nos últimos informativos disponibilizados no site www.saudepetrobras.com.br .

O link intitulado “Modalidades de atendimento: 3 opções para garantir a assistência aos nossos beneficiários” induz o beneficiário a acreditar que é possível solicitar garantia de atendimento apenas cumprindo contato com o plano de saúde em até 24 horas após o atendimento em casos de urgência e emergência.

No entanto, na prática, o beneficiário precisa realizar um pedido de reembolso integral, anexando o relatório médico que comprove o quadro de urgência ou emergência, a despesa hospitalar detalhada e a nota fiscal.

Estas condições de procedimentos são orientações ambíguas, incertas e vagas, sem a segurança plena do que é afirmado na descrição inicial, caracterizando uma situação de procedimento médico irresoluta.

Além disso, a menção à nota fiscal indica que o beneficiário, ao necessitar de uma urgência médica, é obrigado a pagar antecipadamente pela prestação desse serviço, antes de todo e qualquer atendimento. Isso é extremamente grave, já que se trata de uma urgência na área médica que pode indicar risco iminente de morte, como uma situação de infarto.

A situação é agravada pela falta de credenciados para especialidade de cardiologia intervencionista. Desde o dia 19 de janeiro deste ano, não foi renovado o contrato com a cooperativa dessas categorias, impondo ao beneficiário da Saúde Petrobras o pagamento dos honorários médicos desses profissionais, para realização de procedimentos como cateterismo e angioplastia.

Isso ocorre da mesma forma que o problema observado nas urgências e emergências, na cobertura com os médicos anestesistas.

Diante desses fatos e considerando as regulamentações da ANS, o SINDIPETRO-RN entende que é necessária a revisão imediata dos atuais procedimentos da Saúde Petrobrás, em favor dos beneficiários, assim como maior clareza na redação do informativo acima citado, de maneira a não mais caracterizar sentido dúbio em relação ao que se propõe atender: os atendimentos médicos de urgência.

Urgente também que seja providenciada uma solução rápida para a rede de credenciamento das especialidades ora apontadas, dada a expressiva quantidade de reclamações dos pacientes que necessitam utilizar o serviço.