Como em 2021, a Petrobrás, mais uma vez, tenta legitimar a Associação Petrobrás de Saúde (APS), impondo aos trabalhadores um processo eleitoral questionado pela FUP e pela FNP, que há meses cobram a suspensão do pleito.
A orientação, portanto, é para que os petroleiros e petroleiras não participem da eleição dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da APS. Nossa luta é no sentido contrário: queremos que a AMS volte a fazer parte da estrutura de RH da Petrobrás, resgatando o modelo de autogestão para que o plano de saúde seja recuperado e fortalecido.
A APS foi criada no governo Bolsonaro, à revelia da categoria, por meio de um processo suspeito, que está sendo questionado através de ações na Justiça Federal e de representações civil e criminal no Ministério Público Federal, no Tribunal de Contas da União e na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Além da batalha jurídica que a FUP e seus sindicatos travam contra a associação que se apropriou da AMS, precarizando o principal benefício da categoria, o que piorou consideravelmente os serviços e o atendimento prestado, a eleição que começa nesta sexta-feira, 27, não tem respaldo dos trabalhadores.
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Como em 2021, quando a eleição da APS teve participação de apenas 1% dos beneficiários, a legitimidade do pleito é questionada pelas entidades sindicais. Mais uma vez, o processo eleitoral é excludente, com regras discriminatórias, baseadas em um estatuto antidemocrático, que restringe as candidaturas de atuais e ex-dirigentes sindicais e de trabalhadores que tenham vínculos partidários.
A categoria petroleira não pode respaldar uma eleição que não reconhece as entidades classistas e que legitima os mesmos grupos que desmantelaram a Petrobrás e os direitos dos trabalhadores.
Os beneficiários da AMS não reconhecem uma associação criada em meio a denúncias de corrupção e à revelia dos trabalhadores, com o objetivo de privatizar o plano de saúde da categoria petroleira.
Nossa luta é para resgatar a AMS de volta para a Petrobrás. Nenhum voto na APS.
[Da imprensa da FUP]