Na manhã dessa terça (11) a Diretoria do SINDIPETRO-RN esteve reunida com representantes da Petroreconcavo para debater sobre a venda de campos, plano de saúde, sindicalização coletiva e relacionamento com os trabalhadores. A reunião foi realizada na subsede do Sindicato em Mossoró.
O Dirigente Sindical, Pedro Idalino, iniciou a reunião questionando sobre as consequências para os trabalhadores com a venda de sete concessões de campos da Petroreconcavo na Bacia Potiguar para a Mandacaru Energia.
O Coordenador de Administração Pessoal e Relações Sindicais, Eleutério Alves (Neto) confirmou a venda dos ativos: Acauã, Baixa do Algodão, Fazenda Curral, Fazenda Malaquias, Pajeú, Rio Mossoró e Três Marias. E ressaltou que “não há previsão para desligamento e transferências dos trabalhadores dos ativos vendidos”. O Coordenador destaca que os profissionais, até o momento, vão continuar contratados pela Petroreconcavo.
Foi explicado que os campos produtores obtidos pela Potiguar E&P devem ser transferidos para a Petroreconcavo e em seguida para a Mandacaru, mas isso ainda levará um tempo para ser alinhado entre as empresas.
Ainda sobre a venda dos campos, foi informado que a transação aplicada entre as empresas está alinhada com a estratégia de gestão do portfólio e melhoria da alocação de capital da Companhia que passa a concentrar, cada vez mais, os seus recursos na continuidade das atividades de investimento que, de acordo com o seu relatório de reservas, sejam mais atrativas para a Companhia. “Estratégia essa que foi aplicada também pela Petrobrás com seus ativos em campos terrestres”, informa Eleutério.
Ainda na reunião foi debatido sobre a indenização do Hora de Revezamento de Turno (HRT) aos trabalhadores. A empresa destacou que o ressarcimento estava sendo pago a trabalhadores da manutenção e da mecânica, inclusive aos trabalhadores que não faziam jus a indenização. Foi acordado que o assunto será debatido entre os jurídicos da empresa e do Sindicato.
Os presentes debateram sobre o Plano de Saúde Amil, oferecido aos trabalhadores da Potiguar. A empresa destacou que segue monitorando os serviços oferecidos pelos planos buscando a garantia dos atendimentos. “Reconhecemos a dificuldade do plano e dos prestadores de serviços, e estamos buscando sanar todos os problemas. Destacamos que o plano tem a duração de um ano, para entender qual o melhor serviço a ser oferecido aos trabalhadores”, destacou a Analista de Administração de Pessoal da Potiguar E&P – Danielle Martins.
Durante a reunião o Coordenador Geral do SINDIPETRO-RN, Marcos Brasil, destacou uma preocupação sobre o plano, devido dificuldades entre a Amil e as empresas prestadoras de serviços em Mossoró e Região. Nesse sentido, a Potiguar E&P reforçou que está analisando uma possível mudança de Plano, viso que o contrato com o mesmo está previsto para encerrar em janeiro de 2025.
Outro ponto questionado durante a reunião foi a Sindicalização Coletiva. A empresa relembrou que o debate sobre o tema iniciou no Acordo passado com o Secretário Geral do SINDIPETRO-RN, Pedro Lúcio. “Estava sendo discutido como seria a forma e a comunicação interna com os trabalhadores, respeitando os anseios dos mesmos”, disse Eleutério.
Nesse ponto, o diretor Manoel Assunção, destacou que a sindicalização coletiva foi aprovada em assembleia deliberativa, dando 45 dias de prazo para os trabalhadores se oporem a mesma. O assunto voltará a ser debatido no novo Acordo junto com os trabalhadores.
Além dos representantes da empresa, participaram os diretores: Eufrásio Paulino, Pedro Idalino, Manoel Assunção, Rildo Tavares e o Coordenador Geral do SINDIPETRO-RN, Marcos Brasil.