Com 97,4% de rejeição e sem ter obtido sequer um voto, a contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho apresentada pela Petrobrás segue sendo massivamente rejeitada pelos petroleiros e petroleiras norte-rio-grandenses.

Até o momento, foram consultados trabalhadores e trabalhadoras das plataformas marítimas, Canto do Amaro, Base 34, Alto do Rodrigues, Transpetro Mossoró e Polo Guamaré. Além do não à contraproposta, a categoria está aprovando a Assembleia Permanente e o Estado de Greve.

O resultado reflete o sentimento de revolta diante dos inexplicáveis retrocessos que a empresa pretende impor, extinguindo benefícios e direitos já consignados em diversos acordos. E o pior é que não há qualquer justificativa econômica para essa disposição.

Os indicadores financeiros comprovam que a Petrobrás continua sendo rentável e que tem condições de voltar a ser uma empresa integrada de energia, capaz de gerar renda e emprego para o país.

O esfacelamento do Acordo Coletivo, portanto, tem caráter ideológico e está diretamente relacionado ao projeto político e econômico que vem sendo imposto aos trabalhadores brasileiros, nesta conjuntura de golpe.

No RN, o calendário da Assembleia Geral Extraordinária prossegue até a próxima quarta-feira, 4/10, reunindo a base da UTE-JSP. Na manhã desta sexta-feira, 29, serão realizadas sessões deliberativas com trabalhadoras e trabalhadores lotados na sede Natal e na Transpetro Macaíba.