A FUP volta a se reunir com a Petrobrás e subsidiárias nas próximas terça e quinta-feira, dias 19 e 21, para dar continuidade ao processo de negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. Na reunião do dia 19, as direções sindicais junto com o Grupo de Estudos Estratégicos e Propostas para o Setor de Óleo e Gás (Geep) defenderão mudanças nos rumos da Petrobrás para que volte a ser uma empresa pública e integrada de energia, com foco no desenvolvimento nacional. 

Já no dia 21, o debate com os gestores será sobre as questões de saúde e segurança e a proposta apresentada para o ACT, que altera profundamente o Acordo e a relação de trabalho com a empresa. As assessorias jurídica e econômica da FUP estão analisando minunciosamente o seu conteúdo. 

Além de dizimar uma série de direitos conquistados pelos trabalhadores ao longo dos últimos anos, a direção da companhia quer reduzir mais de um terço do Acordo Coletivo de Trabalho, através de “adequações” propostas para as 182 cláusulas, que seriam enxugadas para 114.

A proposta da Petrobrás acaba com o auxílio almoço, com a Gratificação de Campo Terrestre, com o Adicional do Estado do Amazonas, com o Benefício Farmácia, com o Programa Jovem Universitário, com a promoção por antiguidade de Pleno para Sênior nos cargos de Nível Médio, além de reduzir as remunerações da hora extra, da dobradinha, da troca de turno e da gratificação de férias. Além disso, a empresa altera a vigência do Acordo Coletivo de dois para um ano.

Essa é, portanto, uma campanha que exigirá dos petroleiros participação ativa nas mobilizações e setoriais que estão sendo realizadas pelos sindicatos. Só a luta garantirá os direitos e conquistas da categoria. E o Acordo Coletivo terá o tamanho dessa luta.

Fonte: Informe FUP