A Agência Reuters noticia que uma publicação, hoje, no Diário Oficial da União, indica “a devolução pela Petrobras e Repsol Sinopec do Brasil da concessão de exploração e produção de petróleo e gás natural referente ao campo de Piracucá”.

Piracucá é o nome que tomou o bloco BM-S-7, na Bacia de Santos, e o campo teve, em 2009, formalizada a Declaração de Comercialidade “de uma descoberta de óleo leve e gás em reservatórios acima da seção salífera”, na qual a petroleira brasileira estimou um volume de jazidas de 88 milhões de metros cúbicos de óleo e gás, somando “cerca de 550 milhões de barris de óleo equivalente”.

No comunicado, fica claro que a estimativa não era preliminar, mas “o resultado de intensa atividade exploratória realizada pelo Consórcio (Petrobras 63% – Repsol 37%) no bloco.” Na ocasião da descoberta, em janeiro de 2009, a Petrobras disse aos jornais que o achado tinha “grande importância devido ao potencial de produção de gás em águas rasas no sul da bacia de Santos”. E tinha razões, porque a profundidade é de 214 metros, o que reduz muito os custos de implantação e operação de um campo.

Pode haver alguma razão técnica desconhecida, uma vez que a Petrobras não comentou o assunto. Mas, a esta altura, já não é de duvidar de nada, na operação de desmonte em curso na empresa.

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