Após três dias de busca, foi encontrado o corpo do operador desaparecido na Reduc, no fim da tarde de ontem (02). O técnico de transferência e estocagem havia desaparecido após sair para realizar medição do tanque 7510 da REDUC, no último dia 31 de janeiro. Em 2013, a Inspeção de Equipamentos fez um relatório recomendando a troca do teto do tanque, onde ocorreu tal fatalidade, por conta da alta corrosão no local, mas o procedimento não foi encaminhado pela gerência e resultou nesse triste fim.
A gerência da refinaria ainda montou um cerco em volta ao local para impedir que o Sindicato de Duque de Caxias acompanhasse de perto o processo de identificação e remoção do corpo. A quando os petroleiros de Caxias serão obrigados a conviver com isso? Trabalhadores de várias bases vivem temerosos de não poder voltar ao seio da família, e não querem que mais mortes aconteçam para se ter uma maior atenção por parte da Petrobrás. Os gerentes sabem que não podem colocar a vida de trabalhadores em risco em nome do lucro.
Essa discussão sobre a política de SMS é pauta permanente e os Sindicatos cobram constantemente da Petrobrás mais segurança, e a Companhia continua descumprindo a legislação que indica como deve ser as instalações “on shore” e “off shore”. Isso indica que as gerências não estão dando importância às vidas de seus trabalhadores, pois os números de acidentes e de vítimas fatais continuam subindo.
O SINDIPETRO-RN se solidariza com a família, amigos e companheiros de trabalho do operador e conclama a categoria para reforçar as denúncias de abusos gerenciais e por melhores condições de trabalho e segurança.
Com informações de Sindipetro Caxias