No quarto dia da greve nacional dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás, as adesões ao movimento nos campos terrestres de produção do alto oeste potiguar se multiplicaram. Depois do Canto do Amaro, um dos maiores do país, foi a vez de Lorena e Riacho da Forquilha. As áreas mais afetadas são a Manutenção e Inspeção, Construção e Montagem e Serviços Gerais. Por enquanto, a consequência mais sentida é o acúmulo de função para supervisores e a lentidão na execução dos serviços.
No campo de Canto do Amaro, nesta quarta-feira, 4, a Gerência de Segurança (SEG) também aderiu à greve. O setor é responsável por assessorar as atividades no campo referente à medição de temperaturas e monitoramento dos equipamentos da operação junto com os operadores. Com o objetivo de fortalecer a luta e chamar a atenção da sociedade para as reivindicações da categoria, todos os trabalhadores se juntaram aos companheiros da sede administrativa, promovendo uma grande manifestação em frente à Base – 34.
Solidariedade – Durante a mobilização realizada na manhã desta quarta-feira, 4, em Mossoró, diretores do SINDMETAL solidarizaram-se com a greve nacional dos petroleiros. O sindicato representa os trabalhadores da empresa terceirizada Metal Forte. “Os petroleiros podem contar com o apoio dos metalúrgicos na luta em defesa da Petrobrás e do Brasil”, afirmou Joacir Alfredo, diretor do SINDMETAL.
A greve nacional dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás prossegue ganhando força, em todo o país. O movimento se estenderá, por tempo indeterminado, até que a Direção da Petrobrás se disponha a negociar a “Pauta pelo Brasil”. O documento, que foi protocolado junto à Petrobrás em 7 de julho, reúne reivindicações relacionadas à defesa da Petrobrás diante das ameaças de desintegração e privatização, e rechaça qualquer possibilidade de restrição a direitos conquistados pela categoria nos últimos anos.