“Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Esse é o tema de 2015 do movimento “Grito dos Excluídos”, que acontece no dia 7 de setembro, em Mossoró. A mobilização é articulada nacionalmente, segundo explica Carlos Antônio, um dos organizadores da ação na capital oestana. 

Para Carlos, o objetivo do ato é juntar forças para lutar por aqueles que não têm vez na sociedade. “Ecoar não só a nossa voz, mas também a de quem não está organizado. Lutar por uma outra forma de relação que não seja a da opressão”, afirma.

O articulador ainda explica que o ato é formado por sindicatos, movimentos sociais, pastorais e também por pessoas não pertencentes a movimentos. A programação será desenvolvida no dia 7 de setembro, dentro do desfile cívico que acontece na cidade. Na edição 2014, o Grito dos Excluídos, em Mossoró, reuniu cerca de 300 pessoas e o objetivo para este ano é duplicar o número de participantes.

Segundo Isadora Mendes, militante da Marcha Mundial das Mulheres, que é uma das organizações promotoras do movimento, o “Grito” também irá levantar diversas bandeiras em favor da população. “Além do tema central, convocamos a sociedade para um ato de repúdio ao feminicídio no Estado e por mais segurança para os cidadãos e cidadãs”, informa.

Além da Marcha Mundial das Mulheres, participam da organização do movimento o SINDIPETRO–RN, Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Hoteleiros, MST, Movimento LGBT, Centro de Referência em Direitos Humanos da Universidade Federal Rural do Semiárido, Pastoral da Juventude da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, entre outras entidades e movimentos.