O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, deputado Davidson Magalhães (PCdoB-BA), explica que a mobilização e a audiência públicas programadas para o dia (17) vão se contrapor ao projeto do senador José Serra; ao de Responsabilidade das Estatais, dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a todas as tentativas de enfraquecimento da Petrobras.

Os parlamentares realizam logo cedo, às oito horas, um café da manhã da coordenação da Frente com os movimentos sociais, no gabinete da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), também membro da Frente Parlamentar, para discutir as articulações em defesa da Petrobras, lançamento do Manifesto em defesa da empresa e construção de agenda da Frente com os movimentos sociais.

Em seguida, às 10 horas, haverá audiência Publica sobre o regime de partilha da Petrobras na Comissão de Minas e Energia da Câmara. O deputado Davidson Magalhães, que solicitou a realização da audiência, enfatiza “a importância estratégia do regime de partilha e a necessidade desta Casa de entender o seu funcionamento no Brasil e no mundo.”

Foram convidados para a audiência o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga; o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine; a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard; e o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano José Pires Rodrigues.

Outros interesses

Para Davidson Magalhães, está claro que esses projetos “ tem mais a ver com interesses outros que não são os interesses do povo brasileiro”, destacando que eles surgem “exatamente na hora em que a Petrobras bate recordes de produção, faz captação de recursos externos e demonstra essa pujança e essa retomada da empresa mesmo com a crise da Lava-Jato. São interesses que procuram atingir a Petrobras”, afirma o parlamentar.

O deputado enfatiza que o senador tucano esquece que “a Petrobras é uma empresa fundamental para o projeto de desenvolvimento nacional e vai subordinar os interesses do Estado brasileiro aos interesses dos acionistas de Bolsa de Valores que todos sabem que são interesses especulativos.”

Fonte: Portal Vermelho, com títulos da Redação