A Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN conclama os petroleiros e petroleiras do Rio Grande do Norte a reforçarem a programação unitária alusiva
ao 1º de maio, em todas as cidades do Estado. Em 2015, o Dia Internacional dos Trabalhadores ocorre em meio a uma conjuntura política regressiva, na qual diversos direitos sociais e trabalhistas estão ameaçados. Por isso, buscando forjar a unidade da classe trabalhadora para fazer frente à onda conservadora, CTB, CUT, Intersindical e outras importantes entidades dos movimentos sociais estarão novamente nas ruas, promovendo atos e manifestações. Em pauta, a luta contra o famigerado PL 4330, o ajuste fiscal e as MPs 664 e 665; o combate à corrupção e ao financiamento privado de campanhas eleitorais; a defesa da democracia, contra o golpismo e a intolerância, e da Petrobrás e do pré-sal, patrimônios do povo brasileiro.

Em Natal, centrais sindicais e movimentos sociais programaram um ato político para esta quinta-feira, 30 de abril, no calçadão da Rua João Pessoa, Cidade Alta, a partir das 15 horas. Já, a programação cultural acontece na Associação Recreativa dos Correios – ARCO, em São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal, a partir das 11h do próximo domingo, 3 de maio. Em Mossoró, ainda nesta quinta-feira, 30, as entidades sindicais promoverão panfletagens nas principais praças da cidade. Já, na sexta-feira, 1º de maio, será realizada uma “bicicletada” com o tema “Nenhum direito a menos!”. A concentração acontece em frente à Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Abolição II, a partir das 7 horas.

REPÚDIO

A Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN vem a público manifestar a sua mais profunda indignação e revolta com a atitude bestial e covarde do governador do Estado do Paraná, Beto Richa (PSDB), que mandou reprimir legítima manifestação promovida por professores da rede estadual de ensino, nesta quarta-feira, 29 de abril. A truculência do forte aparato policial-militar, que utilizou bombas de efeito moral, spray de pimenta, balas de borracha e gás lacrimogêneo para conter a manifestação, transformou o Centro Cívico de Curitiba numa verdadeira praça de guerra, produzindo duas centenas de feridos, sendo vários em estado grave. O fato revela o verdadeiro grau de compromisso do governante – e de todas as forças políticas que o apoiam – com as liberdades e os direitos do povo. É uma ofensa ao Estado Democrático de Direito e uma afronta à livre manifestação da cidadania que tem o mais amplo e veemente repúdio da categoria petroleira norte-rio-grandense.