Com objetivo de encontrar uma solução justa para a mudança no regime de trabalho do pessoal das áreas remotas, os diretores do SINDIPETRO-RN e CE se reuniram, na manhã de hoje (10), com a Gerência Geral da UO-RNCE e o RH da Companhia na sede da Companhia em Natal. A busca por um regime de trabalho mais adequado à natureza da atividade e ao local de lotação desses trabalhadores faz parte de uma longa agenda intensificada pelo Sindicato desde dezembro do ano passado.
No início de 2015 foram realizados dois grandes atos, na base da empresa, em Fazenda Belém, e na Termoaçu, em Alto do Rodrigues. Essa movimentação rendeu algumas reuniões e propostas que foram recusadas por não compensar os prejuízos enfrentados pelos trabalhadores de campo que estão no ADM.
O coordenador-geral do SINDIPETRO-RN, José Araújo, mais uma vez enfatizou, durante este encontro, que “é preciso um olhar mais humanizado sobre as implicações da prática do regime administrativo, como a saúde mental e física dos trabalhadores do Campo que estão nesta situação”. Os trabalhadores, que se encontram neste regime, sofrem uma imensa influência negativa sobre sua qualidade de vida, afetando a regularidade de seus plantões e tornando os horários incompatíveis com uma rotina saudável, além de roubar tempo de convívio com a família.
O gerente geral, Luiz Ferradans, concorda que há casos que precisam de maior atenção e que é preciso analisar para estes os regimes mais adequados, mas trouxe uma proposta de mudança para a escala de 8 por 6 para todas as bases, sem considerar as diferenças enfrentadas devido o local de trabalho. Por isso, o SINDIPETRO-RN propôs que na implantação do Regime Especial para Áreas Remotas a escala fique pelo menos em 7 por 7, alternando em 4×4 e 4×3.
Ferradans se comprometeu, ainda, em levar esta pauta para a instância mais alta da PETROBRÁS e analisar sua viabilidade. Nos próximos dias os sindicatos do RN e do CE devem ser convocados o gerente da UO-RNCE para apresentar uma resposta.