Evitar uma possível “hibernação” da Sonda Convencional de perfuração SC-86 da Petrobrás. Esse foi o objetiva da fiscalização realizada nesta terça-feira (12) pela diretoria do SINDIPETRO-RN em Guamaré.

A iniciativa busca combater a política de desinvestimento da Petrobrás nos campos terrestres de produção, já anunciada pelo presidente da estatal, Roberto Castelo Branco, indicado no governo Bolsonaro.

Cerca de 30 trabalhadores públicos e terceirizados que atuam no maquinário da SC-86 ouviram a denúncia de encerramento das atividades da última sonda de perfuração da Petrobrás no RN.

De acordo com o diretor do SINDIPETRO-RN, Pedro Idalino, a iniciativa busca alertar a classe trabalhadora e pressionar o corpo gerencial da Petrobrás para manter a sonda operando no Estado e evitar substituição por sondas de empresas privadas.

Ainda segundo Pedro, esse foi o primeiro contato com os trabalhadores para medidas mais enérgicas caso o quadro não seja revertido. “Contamos com a colaboração e empenho da categoria petroleira para defender a Petrobrás, os empregos e participar de uma possível greve”, destacou o dirigente.

Em 2010 a Estatal mantinha sete sondas divididas entre Sondas Convencionais (SC – 82, SC – 85, SC – 95, SC – 86, SC – 106) e Sondas Automáticas (114 e 115).

Juntas essas sondas mantinham em média 350 trabalhadores diretos e 200 indiretos nos setores de alimentação, hotelaria e transporte.

Neste período centenas de trabalhadores estavam empregados em empresas terceirizadas na operação de sondas, entre elas Empercom, Q&B, SOTEP, ETX e PERBRAS, PETROSINERGY.