Os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás nas bases do Rio Grande do Norte seguem em grande maioria aprovando o indicativo da FUP – Federação Única dos Petroleiros, para aceitação da última proposta de Acordo Coletivo apresentada pela Companhia.
As deliberações tiveram início na manhã de terça-feira, dia 8, e prosseguem até a sexta, dia 11. Com possibilidade de abertura de novos fóruns de votação, nos dias 12 e 13, para atender aqueles que não conseguiram habilitar inscrição à tempo, em salas virtuais extras ou assembleias presenciais (com todo rito de segurança que a situação pandêmica exige), como explica o nosso EDITAL.
A decisão de aprovar esse acordo, não será nada fácil, e pode implicar em algumas perdas com relação a ACT’s anteriores, mas garantir por dois anos o emprego de milhares de trabalhadores da ativa, do plano de Assistência Médica – AMS para aposentados, bem como assegurar a manutenção de outros tantos direitos conquistados com muita luta durante os últimos anos, é uma necessidade primordial e está na mão da nossa categoria.
Por isso mesmo, a diretoria colegiada do SINDIPETRO-RN lembra que a participação de todos é fundamental para fortalecer o processo democrático e segurar a maioria dos direitos que ainda estão no Acordo Coletivo aos Trabalhadores da Petrobrás.
Não podemos confiar essa decisão ao judiciário. Pois em termos gerais, ela tem servido a interesses que não atendem à classe trabalhadora brasileira.
Por tanto, o Sindicato tem estimulado e criado ambiente virtuais para a participação massiva de trabalhadores nas assembleias, no intuito de seguir as recomendações de autoridades da saúde e dar total proteção com relação ao Covid-19.
Até o momento, 10 das 21 assembleias previstas para acontecer até o dia 11 já ocorreram, e a parcial gira em torno de 76% (setenta e seis porcento) de votos a favor da assinatura do acordo, enquanto a rejeição equivale à 24% (vinte e quatro porcento).
O coordenador geral interino do SINDIPETRO-RN, Rafael Matos , alerta para o risco da categoria ficar sem acordo e sem emprego no Estado. “Nós temos que garantir o que já temos e virar a página do Acordo Coletivo para poder centrar todos os nossos esforços na luta em defesa da Petrobrás, que atualmente ameaça deixar o Estado. Não podemos confiar que este ambiente seja favorável para a luta, ainda mais diante da conjuntura que está posta nacionalmente, que envolve o judiciário e ataca constantemente o pilar central da classe trabalhadora: que é o Sindicato”, afirmou ele.
“Mesmo que não seja a proposta dos nossos sonhos, essa manobra nos garante direitos e nos dá tempo para passar por esse momento sombrio que estamos vivendo no país”, complementa Rafael.
Como votar
Os petroleiros que quiserem participar das assembleias devem se inscrever na secretaria do Sindicato. Para isso elaboramos um card explicativo que está sendo amplamente divulgado no seio da categoria potiguar. Veja como funciona (clique na imagem para ampliar):
Os aposentados e pensionistas também estão participando massivamente das assembleias virtuais, e tirando suas dúvidas antes da votação.