Na quarta-feira, 06, o jornalista Pinto Junior, do Potiguar Notícias,  entrevistou o ex-presidente técnico da POTIGÁS, Geraldo Pinto. Na conversa foram discutidos temas relacionados a geração de energia, o impacto da Petrobras e sobre o CERNE.

A venda de refinarias da Petrobras causou um grande impacto na economia nacional. Fundamentada em um plano de privatização, o leilão das ações dessa empresa estatal gerou instabilidade no desenvolvimento potiguar.

Em relação a esse tema, o ex-presidente técnico da POTIGÁS afirmou “a Petrobras já saiu do CTGÁS, já saiu do consórcio que tinha com o SENAI e já vendeu uma série de campos ativos” e complementa “com o pacote de privatizações a Petrobras sairia do estado e de fato o impacto será profundo, só para se ter uma ideia: a Petrobras já chegou a ter aqui no RN 3.500 colaboradores diretos. Então o impacto que isso tem no comércio, na distribuições e investimentos nas estações vai ser imensurável, tudo isso vai ser vendido a preço de banana para empresas privadas e estrangeiras”.

Em relação a possíveis crimes ambientais ligados a essa extração de petróleo não fiscalizado, Geraldo Pinto disse “há um assentamento chamado Cabelo de Nega em Mossoró, em que foi feito denúncias para que fosse feita uma fiscalização da empresa que estava jogando resíduos de matérias pesados no mar e atrapalhando a agricultura local” e adicionou “a saída da Petrobras é uma preocupação com o povo Potiguar, pode ocorrer aqui o que aconteceu no Golfo do México”.

E por fim, falando sobre o CERNE, o Centro de Estratégia em Recursos Naturais e Energia, o ex-presidente técnico da POTIGÁS afirmou “é um instituto voltado para a utilização de energia sustentáveis. O RN tem a produção de energia eólica graças ao Senador Jean-Paul Prates que acreditou muito nisso” e acrescentou “o CERNE é como se fosse um propositor das políticas públicas na área de energia renovável”.

Para saber mais assista a entrevista na íntegra acessando o link: https://youtu.be/AV7_k1gSBaI

Fonte: Potiguar Notícias