Em assembleia, realizada na noite do dia 25 de outubro, trabalhadores da Perbras, lotados no Polo de Guamaré, decidiram entrar em greve. Aliada à política de desinvestimentos na bacia Potiguar, que resultou na redução da força de trabalho própria, a Petrobrás passou a adotar o rebaixamento nos valores de contratos, o que está causando um aumento da precarização no serviço e o rebaixamento salarial, no setor privado.

A substituição de mão de obra primeirizada por terceirizados é uma estratégia da Companhia para diminuição de gastos no Rio Grande do Norte. Essa manobra da Petrobrás faz com que trabalhadores do setor privado sejam cada vez mais mal remunerados, o que gerou um clima de insatisfação insustentável e a deflagração da greve.

Além das despesas de alimentação e hospedagem, os dependentes desses profissionais tiveram seus planos de saúde cortados. Até os custos de transporte para deslocamento, entre Mossoró e Guamaré, estão sendo assumidos pelos trabalhadores, que já não ganham bem.

De acordo com a LEI Nº 5.811, DE 11 DE OUTUBRO DE 1972, todas essas reivindicações, são de responsabilidade da empresa contratante. Por isso, o SINDIPETRO-RN, que sempre se fez presente em Guamaré, por meio do Coordenador Geral – Ivis Corsino, e dos Diretores Márcio Dias, Pedro Idalino, Jorge Luiz e Marcos Brasil, está apoiando e acompanhando os trabalhadores no movimento, e informa que todas as providências serão tomadas para cobrar e reaver os direitos perdidos, e ter, assim, mais valorização desses profissionais.