Lutar para evitar retrocessos e focar no avanço do Acordo Coletivo de Trabalho da Petrobrás. Esse é o objetivo das assembleias informativas realizadas pelo SINDIPETRO-RN com petroleiros aposentados e pensionistas sobre as negociações do ACT 2022. As reuniões estão acontecendo de forma presencial em Assú, Mossoró e Natal no período de 22 a 24 de junho.

Nesta quarta(21) o diretor da pasta de aposentados e pensionistas do sindicato, José Araújo(Dedé) reuniu um grupo de aposentados na subsede do SINDIPETRO-RN em Mossoró. Na oportunidade o dirigente apresentou a vergonhosa proposta de ACT proposta pela Petrobrás em reunião com a Federação Única dos Petroleiros na última segunda-feira(20).

Em sua fala, Dedé destaca a necessidade da união de aposentados e petroleiros da ativa na resistência para um acordo que atenda às necessidades da categoria petroleira. “Precisamos ter cautela e foco na estratégia de ação para evitar mais retrocessos no novo Acordo, principalmente na AMS e PETROS”, destaca o dirigente.

O dirigente ainda informa que entre os pontos críticos da proposta da Petrobras para a AMS, são: cobrança de contribuições de Grande Risco; Cobrança do Saldo devedor; e Cobranças relacionadas a Equacionamento.

Dedé faz uma reflexão sobre o descaso da companhia com os petroleiros. “A Petrobrás distribuíram em 2021 cerca de 100 bilhões de reais aos acionistas da companhia. A estimativa é que ainda em 2022 sejam distribuídos em lucros e dividendos mais 45 bilhões, só neste semestre, já para a categoria apenas 5% de reajuste, menos da metade da inflação dos últimos 12 meses, é um absurdo!”, alerta o diretor.

Além do ACT, Dedé informa que ainda temos mais algumas frentes de luta pela frente. “Além do Acordo Coletivo precisamos lutar contra a privatização da Petrobras; inflação; carestia dos alimentos e o Preço de Paridade de Importação (PPI) dos combustíveis aplicado pela Petrobrás no governo Temer e mantido por Bolsonaro”.

CD da FUP

Nesta quarta-feira (22/06) com início às 10  horas, o Conselho Deliberativo da FUP está reunido para debater sobre a proposta apresentada pela Petrobrás e definir o calendário de assembleias das bases. Na oportunidade também será discutido sobre a ameaça de privatização da Petrobrás que o governo Bolsonaro está tentando passar no Congresso Nacional mediante PL apoiado pelo seu capacho, Arthur Lira.