“Defender a Petrobras, é defender o Brasil”. Com essa certeza o Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do RN fizeram a entrega da cartilha: “Petrobrás Fica no RN” (Cartilha-Petrobras-Fica-no-RN) à governadora Fátima Bezerra, ao senador Jean Paul Prates (anunciado para presidir a Companhia pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva), à deputada federal Natália Bonavides, e ao secretário do Gabinete Civil, Raimundo Alves. O ato aconteceu nesta quinta-feira (12), no Centro de Convenções, em Natal, durante a solenidade de posse do secretariado do segundo mandato da professora Fátima à frente do Executivo Estadual.

Por meio de dados consolidados após anos de estudos e análises sobre a produção de petróleo e gás no Rio Grande do Norte, o documento traz uma avaliação dos impactos gerados com os projetos de desinvestimentos dos últimos governos. No entendimento do SINDIPETRO-RN, o momento é de lutar para que não aconteça a saída por completo da Petrobrás do Estado, tanto pela relevância de investimentos para economia, como também pelo potencial que ainda tem à explorar.

A chefe do poder executivo estadual já tinha, em nota à imprensa, afirmado que o nome do senador do RN, Jean Paul Prates, abre a possibilidade do Rio Grande do Norte, que já é referência no campo das energias renováveis no Brasil e na América Latina, avançar ainda mais para a transição energética para uma economia de baixo carbono, adotando como meta prioritária a expansão das fontes renováveis.

A expectativa é que com Jean Paul Partes, que tem feito a defesa da indústria nacional, a luta dos petroleiros e petroleiras pela permanência da estatal no Estado ganhe força.

Segundo o secretário geral do SINDIPETRO-RN, Pedro Lúcio, hoje a categoria petroleira pôde reafirmar a força que tem uma democracia, e gritar alto mais uma vez que “Pelo Povo Potiguar a Petrobrás Fica no RN”.

Na fala do coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros e Petroleiras do RN, Ivis Corsino, o desmonte da Petrobrás que estava em curso, representava um sério e grave risco de desabastecimento e segurança para o estado do RN.

“Para nós, os compromissos da defesa do RN, e de seu desenvolvimento assumidos pela nova equipe de governo e pela governadora, passa pela responsabilidade de entender com maior profundidade as mudanças estabelecidas para o setor petróleo e a Petrobrás em solo potiguar. Perspectivas de novas fronteiras de atuação da petroleira mencionadas pela governadora são apenas parte, e não suficiente, do que se faz necessário para o abastecimento de energia e derivados para a economia potiguar.

O certo é que se abre agora, mais uma vez, o diálogo direto entre trabalhadores e Governo Federal, sobre rumos e competências para tentar refazer a Petrobrás que deu certo há alguns anos.