Ao tempo que, em Brasília, milhares de representantes sindicais lutam para impedir a votação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei 4330, agendada para esta terça-feira, 7, trabalhadores de diversas categorias profissionais endossam a reivindicação em manifestações e protestos. No Rio Grande do Norte, por exemplo, foi realizado um Ato Público contra o PL, na Praça Gentil Ferreira, no bairro do Alecrim, em Natal. A atividade teve duração de aproximadamente de duas horas.

Presente na manifestação, a diretoria do SINDIPETRO-RN expos o seu entendimento quanto à matéria por intermédio de seu secretário-geral, Márcio Dias. Para o diretor, é preciso elevar o tom do movimento. “Diante do atual Congresso, a proposta tem grandes chances de passar. O que será decisivo para a aprovação ou rejeição do PL será a disposição de luta dos trabalhadores”, frisou Márcio.

No entendimento do secretário, o projeto é mais um instrumento articulado de dominação da elite conservadora sobre as camadas populares. “Precisamos debater e implantar urgentemente uma reforma política que aprofunde a democracia e possibilite maior participação popular em decisões como esta”, frisou. O diretor criticou, ainda, o PL 4330 e a ausência de diálogo dos parlamentares com as entidades trabalhistas. “Como pode um projeto que diminui os direitos da classe trabalhadora ser votado assim, sem qualquer debate?”, questionou o sindicalista.

Compartilhando desta opinião, o diretor de Políticas Sociais, Esporte e Lazer, Cássio Jerônimo, sustentou a necessidade de unidade da classe trabalhadora em busca de maior eficiência no enfrentamento. “Não podemos descansar. Cada trabalhador, cada sindicalista precisa vir para o enfrentamento ideológico. Nossas ações precisam ser enfáticas”, destacou.

Além do SINDIPETRO-RN, diversas entidades marcaram presença no Ato Público. Entre elas, a CTB; CUT; MST; Juventude da Articulação de Esquerda – JAE; Serviço de Assistência Rural – SAR; Sindicato dos Rodoviários – SINTRO-RN; Sindicato dos Metalúrgicos do RN; entre outras.