Em reunião na sede da CUT em São Paulo nesta quarta-feira (19), as principais centrais sindicais brasileiras aprovaram um plano de mobilização para os próximos meses. O objetivo é reforçar a defesa aos direitos sociais e o protesto contra as reformas da Previdência e da Trabalhista, e especialmente contra a PEC 241 (a “PEC do Fim do Mundo”). Além da CTB, participaram da reunião UGT, Força Sindical, CUT, CGTB, Nova Central, Intersindical e Conlutas.
Conselho político da CTB: Lutaremos sem trégua contra o retrocesso e em defesa dos direitos
Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB, acompanhou a reunião e destacou que há consenso as centrais no calendário conjunto. “Segunda-feira (24), as centrais irão a Brasília para acompanhar a votação, em segundo turno, da PEC 241, que congela os investimentos públicos por 20 anos. No dia 11 de novembro, vamos realizar mais um Dia Nacional de Luta com greves e paralisações, e também há acordo para um novo protesto nacional no dia 25, com formato a ser definido”.
Nunes ainda ressaltou que “o dia 11 está sendo definido há muito tempo, não podemos nos desviar desta data. As outras datas ainda devem ser negociadas, mas a CTB vai apoiar em tudo o que puder. O que nós precisamos fazer é começar a colocar o termo ‘greve geral’ nas passeatas, para que essa ideia vá tomando força e viabilize uma paralisação nacional”.
Na mesma linha, o presidente da CTB/SP, Onofre Gonçalves, acrescentou que “o dia 11 de novembro será uma data importante com uma grande mobilização. Paralisaremos vários setores. Um recado claro para a gestão sem voto de Michel Temer, que desde que tomou de assalto o Palácio do Planalto tem empreendido uma verdadeira devassa nos direitos sociais e trabalhistas conquistas pela classe trabalhadora”.
Onofre ainda informou que na oportunidade foi debatida a organização de um grande encontro da classe trabalhadora, uma nova Conclat, que será realizada ainda no primeiro semestre de 2017.
Fonte: Portal CTB