A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) já deu início aos preparativos do seu 4º Congresso Nacional que acontecerá em Salvador, entre os dias 24 e 26 de agosto de 2017. O evento, que deve reunir 1,2 mil sindicalistas do Brasil e do mundo, também marca os dez anos de vida da central, fundada em 12 de dezembro de 2007.

“A CTB é uma central de luta. Nasceu no calor da crise econômica mundial (deflagrada em 2007) e completará 10 anos em 2017 lutando contra outra grave crise que vem dominando o país”, diz o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo.

A realização do congresso, neste cenário conturbado e hostil à classe trabalhadora, será em si mesma um ato político de resistência, unidade e força contra a brutal ofensiva neoliberal que vem atacando direitos sociais e trabalhistas no país.

O avanço da central nestes quase dez anos se traduz em números: com mais de 1,2 mil sindicatos filiados, 700 devidamente regularizados, e mais de 400 em processo de regularização, a CTB é hoje a terceira maior central do país no ranking do Ministério do Trabalho e a segunda em representatividade, liderando mais de 8 milhão de trabalhadores e trabalhadoras.

Os dados oficiais estão na última aferição realizada pelo MTE e mostram que a central alcançou índice de representatividade de 10,8%. A pesquisa também confirmou que a CTB é a central que mais cresce (13%), no Brasil, se comparada às outras organizações sindicais.

O 4º Congresso Nacional irá contemplar toda a representatividade nacional e mundial da CTB. Sua programação incluirá, na abertura, um seminário internacional, que trará ao país dirigentes sindicais de diversos países para debater a conjuntura e compartilhar as diferentes lutas políticas e sindicais em curso pelo mundo.

Nos outros dois dias, o foco será no debate de conjuntura, balanço das atividades e elaboração de um documento e de um plano de luta. Personalidades públicas ilustres também deverão dar sua contribuição no debate, mas os nomes ainda não estão confirmados.

“Estamos convencidos de que marchando com unidade, clareza e consciência, o movimento sindical, a classe trabalhadora e e as forças progressistas reunirão as condições necessárias para barrar o golpe e relançar um novo projeto nacional de desenvolvimento fundado na valorização do trabalho, na democracia e na soberania nacional”, afirma Araújo. 

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