Na manhã desta sexta-feira, 20, aconteceu o encerramento da Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho – SIPAT, no prédio do EDIRN, em Natal. A convite da Petrobrás, a Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN realizou uma das palestras que tinham como foco principal a saúde mental.
Como todos sabemos, os casos de adoecimento mental cresceram muito nos últimos cinco anos entre os trabalhadores e trabalhadoras do setor petróleo, frutos da política desumana que a gestão “bolsonarista” praticou na Companhia.
No caso dos empregados da Petrobrás isso ocorreu principalmente devido as transferências compulsórias para outros estados, sem período de adaptação e acompanhamento psicológico, gerando assim um isolamento social e familiar que atingiu a performance no trabalho.
Já no setor privado houveram muitas demissões e rebaixamento de salário e perda de direitos trabalhistas, como a retirada de dependentes do plano de saúde.
Durante sua palestra SINDIPETRO-RN no encerramento da SIPAT, o diretor Marcos Brasil, falou sobre a importância do evento como momento de conscientização, destacando a necessidade de melhoria permanente das condições de trabalho, e ressaltou o fato de que o Sindicato é uma ferramenta de apoio na luta constante pelo aprimoramento e garantia da segurança e bem-estar dos trabalhadores.
“O sindicato leva constantemente as situações de transferências forçadas e adoecimento mental para a gestão da Petrobrás. Sempre cobramos soluções, e só na atual gestão conseguimos implementar junto à Petrobrás o programa “Sentinela”, que é para ajudar as pessoas que apresentam adoecimento mental e precisam de acompanhamento psicossocial. Além de palestras como esta, o sindicato também disponibiliza uma assistente social para atender as pessoas e buscar encaminhar as pessoas para o tratamento mais adequado”, colocou Marcos.
Agora, com o retorno de uma gestão trabalhista, finalmente a Petrobrás busca reverter esses erros e reparar os danos causados aos trabalhadores e trabalhadoras. Há duas semanas a Companhia respondeu positivamente a um Termo de Compromisso feito pela FUP, que propõe alternativas para resolver os graves problemas gerados pelas transferências compulsórias, além de medidas que garantam a recomposição dos efetivos de forma estrutural e planejada e um programa justo e transparente de mobilidade que priorize os trabalhadores transferidos.