Os representantes da FUP e da Petrobrás realizaram nesta terça-feira, 07, a segunda reunião do Grupo de Trabalho formado para discutir alternativas ao VCMH, índice utilizado pela empresa para reajuste da AMS. Conforme cobrado pelas representações sindicais, os 23% que seriam aplicados no reajuste da tabela do Grande Risco seguem suspensos até que o GT apresente uma alternativa para o custeio do plano que seja menos onerosa para os beneficiários.

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Nesta segunda reunião, os representantes da Petrobrás apresentaram informações sobre a evolução dos custos da AMS, principalmente da tabela do Grande Risco/GR, como havia sido cobrado pelos representantes da FUP.

Foram discutidos dados referentes ao histórico dos reajustes totais do GR e por grupos de procedimentos, informações sobre a variação acumulada dos reajustes da AMS comparativamente a do VCMH, bem como os históricos de arrecadação e de desembolsos feitos pela Petrobrás.

Conforme solicitado pelos representantes da FUP, os representantes da empresa também apresentaram dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) sobre as despesas que integram o VCMH e a incidência de cada indicador sobre o cálculo final do índice.

Ainda ficaram pendentes informações referentes aos dados de reajustes de planos de saúde de outras estatais, que os representantes da Petrobrás alegaram ter dificuldade de acesso a essas informações.

A direção da FUP irá analisar criteriosamente as informações apresentadas pelos representantes da Petrobrás.

A próxima reunião do GT da AMS será realizada na quinta-feira, 09, à tarde.

Conforme acordado na primeira reunião do GT, no dia 28/02, o reajuste da tabela do Grande Risco segue suspenso, enquanto estiver sendo discutida uma alternativa ao VCMH.

[Da imprensa da FUP]