A Petrobrás deverá retomar a perfuração de poços de petróleo nos campos do Ativo de Produção de Mossoró ainda no segundo semestre de 2015. A informação foi obtida por diretores do SINDIPETRO-RN, em reunião realizada na Base-34, na última quinta-feira, 18 de junho, na qual participaram os gerentes Cézar Miranda, Antônio Alvino e Flávio Eleutério. Pelo Sindicato, estiveram presentes Pedro Idalino, Manoel Assunção, Márcio Dias e Jailson Costa.
Questionados sobre a chegada dos equipamentos que deverão contribuir para a reabertura de postos de trabalho na região, os representantes da Companhia explicaram que as tratativas estão sendo finalizadas. “Já iniciamos o processo de contratação de sondas para colaborar na perfuração de 60 poços em Fazenda Belém e mais 20 no Canto do Amaro”, explicou o gerente do ATP-MO, Cezar Miranda.
Ainda no decorrer da reunião, os participantes discutiram expectativas de investimento e relação com estimativas de valorização do barril de petróleo. “Hoje, a cotação chegou a pouco mais de R$ 66 o barril, e esperamos que nos próximos meses esse valor cresça, a fim de que os investimentos nas áreas de exploração e produção possam ser ampliados, gerando mais empregos”, opinou Cezar Miranda.
Cobrança – Além de discutir sobre investimentos da Petrobrás na região, os dirigentes do SINDIPETRO-RN aproveitaram o encontro para tratar de problemas relacionados com os contratos de trabalho de empresas terceirizadas. Sobre este assunto, o diretor Pedro Idalino cobrou uma fiscalização mais efetiva da Companhia, principalmente no que se relaciona à garantia de respeito aos direitos trabalhistas. “É importante acompanhar a execução, do inicio ao termino, verificando pagamentos de FGTS, INSS e demais direitos”, explica.
Justificando o pleito, o diretor Márcio Dias citou o exemplo da Empresa G&C, responsável pela execução do contrato de limpeza na Base-34. “Os trabalhadores estão almoçando quentinhas em baixo de árvores porque a empresa retirou a ajuda de custo para alimentação, a fim de custear o transporte, o que já é direito do trabalhador”. Diante da denúncia, o gerente do ATP-MO, Antônio Alvino, informou que o caso será investigado.