A Direção da Petrobrás confirmou a realização de uma reunião na próxima sexta-feira, 16, às 9h, para “tratar da negociação do Termo Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT-2015/2017”. Na oportunidade, a empresa deverá formalizar sua contraproposta ao documento encaminhado em 1º de setembro pela Federação Única dos Petroleiros – FUP e sindicatos filiados.
Os trabalhadores reivindicam 5% de ganho real e reposição integral da inflação do período pelo ICV/Dieese, cuja estimativa é de 8,51% (de setembro de 2015 a agosto de 2016). Todas as cláusulas sociais constantes do atual Acordo Coletivo devem continuar vigentes até setembro do ano que vem.
Relembre
Durante a entrega da proposta de Termo Aditivo à Direção da Petrobrás, as representações sindicais fizeram questão de repudiar o golpe parlamentar-jurídico-midiático que afastou a presidenta Dilma Rousseff, afirmando que a manobra fere a democracia, ameaça a soberania e põe em xeque direitos sociais e trabalhistas conquistados com muita luta.
Os sindicalistas também denunciaram as tentativas de enfraquecimento da imagem da companhia que visam fazer a sociedade acreditar que a empresa é antro de corruptos, e criticaram a Direção da Petrobrás por insistir na venda de ativos, afirmando que Pedro Parente “talvez seja o único presidente de petroleira que não gosta de reserva de petróleo”.
Outros temas abordados pelos representantes sindicais foram a situação do Benefício Farmácia; avanço automático de níveis por antiguidade e mérito; riscos de acidentes decorrentes da adesão ao Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário – PIDV; além da falácia de que as indicações políticas no âmbito da empresa teriam se acabado, quando se sabe que o próprio Pedro Parente é indicado pelo tucano José Serra.