A Petrobrás divulgou, nesta quinta-feira, 12, os resultados consolidados do primeiro trimestre de 2016 (1T-2016). Segundo o comunicado publicado no blog Fatos e Dados, a companhia apresentou, no período, um prejuízo líquido de R$ 1,2 bilhão. Já, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 21,1 bilhões (queda de 2%), ante um resultado de R$ 21,5 bilhões obtido no mesmo período do ano passado (1T-2015).

Com relação ao endividamento líquido em reais, comparado à situação em 31/12/2015, houve um decréscimo de 6%, passando de R$ 391,9 bilhões, para R$ 369,5 bilhões, no fim de março. Com isso, a chamada alavancagem (relação entre dívida líquida e EBITDA), chegou a 5,03 vezes, ante uma relação de 5,31 vezes, no fim de dezembro. Ainda neste 1T-2016, a Petrobras alcançou R$ 77,7 bilhões em caixa, ante os R$ 44,2 bilhões registrados no fim do mesmo período de 2015.

Fatores

Para a Direção da Petrobrás, os principais fatores responsáveis pelo prejuízo líquido registrado no primeiro trimestre de 2016 foram as maiores despesas de juros e variações monetárias e cambiais negativas, que atingiram R$ 9,579 bilhões; a redução de 7% da produção de petróleo e gás natural (Brasil e exterior); a queda de 8% na venda de derivados no mercado doméstico; o aumento dos custos com depreciação; e os maiores gastos com ociosidade de equipamentos, principalmente de sondas.

No tocante ao desempenho operacional, os principais destaques foram a redução de 7% na produção total de petróleo e gás natural; a estabilização da produção de derivados; o aumento das exportações de petróleo e derivados, com recuo do preço médio do Brent; e a redução de 21% no custo de extração, sem participações governamentais, no Brasil, alcançando US$ 10,49/bbl.

Com informações de http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo