A atual gestão deliberadamente inviabilizou a assinatura do regramento da PLR, ao colocar uma cláusula onde queria impor uma redução nos valores a serem ganhos pelos trabalhadores que tivessem recebido algum tipo de punição no decorrer do ano. A empresa sabia que a FUP não aceitaria tal proposta. E assim, mensagem fica clara, com o regulamento inviabilizado, a empresa apresenta o PPP. E o que isso significa? Que a atual administração não suporta pensar no coletivo e aposta na dita meritocracia para poucos. A FUP quer dar prosseguimento ao processo e negociar sobre a PLR de 2019, a menos que a Petrobras esteja rompendo as negociações.

A empresa omitiu dos empregados quando divulgou a tabela de contribuições extraordinárias para o equilíbrio 70/30. O acordo coletivo prevê que tal medida só pode ser feita com entendimento entre as partes, empresa e sindicatos, e isso está previsto no parágrafo primeiro da cláusula 31, foi tratado na comissão de AMS, mas esse fato nunca ocorreu. Na comunicação aos empregados a empresa omitiu a existência do parágrafo na Cláusula 31, que prevê Comissão de AMS para deliberar sobre o tema, por que será?

A FUP solicitou à empresa a suspensão imediata das contribuições extraordinárias até que as partes, conforme prevê o acordo, cheguem a um entendimento e aposta ainda na possibilidade de contribuições extraordinárias.

Se os empregados da Petrobrás quiserem garantir seus direitos devem se unir para juntos lutarem contra os vários descumprimentos que a empresa vem praticando. Devem também mostrar o sentimento de pertencimento que um empregado de estatal tem, pois ao que parece, esses novos gestores não entendem nada do que é ser empregado da Petrobrás.

FUP