Apesar de toda a campanha de desgaste promovida pela mídia monopolista, a Petrobrás continua a bater recordes. Em 11 de abril, a companhia alcançou a marca 802 mil barris de óleo equivalente (boe/d) extraídos em um único dia nos campos do pré-sal. Já, a média diária do mês de abril para aquela área ficou em 715 mil boe/dia.
Além disso, a Petrobrás confirmou, em 29/05, a descoberta de petróleo de boa qualidade em águas ultraprofundas do pré-sal da Bacia de Santos, na área de Carcará. E, em 1º/06, informou a descoberta de uma nova acumulação de petróleo em águas ultraprofundas da Bacia de Sergipe, localizada a 23,5 km do poço descobridor, em lâmina d’água de 2.479 metros.
Rio Grande do Norte – Apesar de se manter praticamente estável na comparação com o resultado obtido em março, a produção histórica de petróleo e gás natural do Rio Grande do Norte continua em declínio. Segundo dados publicados pelo Boletim Mensal da Agência Nacional de Petróleo – ANP, a média extraída no mês de abril, nos 83 campos produtores que se encontravam em atividade no Estado, foi de 64.736 boe/dia. O volume significa um crescimento de 0,62% em relação ao mês anterior, mas uma diminuição de 3,74%, quando comparado a abril de 2014.
MÊS |
PRODUÇÃO 2014 |
CAMPOS |
PRODUÇÃO 2015 |
CAMPOS |
VARIAÇÃO 2015 / 2014 |
JANEIRO |
66.387 |
81 |
65.282 |
83 |
-1,66% |
FEVEREIRO |
67.883 |
81 |
65.513 |
84 |
-3,49% |
MARÇO |
67.615 |
81 |
64.333 |
83 |
-4,85% |
ABRIL |
67.252 |
83 |
64.736 |
83 |
-3,74% |
Canto do Amaro, na região oeste potiguar, com 1.091 poços, é o campo com o maior número de poços produtores no Brasil, alcançando média de 17 mil barris/dia. É também o 20º maior do país em produção de petróleo, sendo o segundo em terra. Nesta condição, perde apenas para Carmópolis, em Sergipe, responsável por uma produção média de 18 mil barris/dia. Para que se tenha uma ideia aproximada da grandeza do pré-sal, em um único poço (7SPH7DSPS), no campo de Sapinhoá, na Bacia de Santos, foram produzidos, durante o mês de abril, em média, 48.962 boe/dia. O equivalente a 75% de toda a produção potiguar.