Os aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás precisam de uma definição imediata sobre a suspensão dos descontos abusivos da AMS. A cobrança, que vem sendo feita reiteradamente pelas organizações sindicais, foi novamente reforçada na reunião desta sexta-feira, 02/06, pelos representantes da FUP no Grupo de Trabalho Paritário que trata da AMS e da Petros.
Uma das principais reivindicações é de que sejam suspensas imediatamente a cobrança do saldo devedor da AMS até que seja encontrada uma alternativa para esse que é hoje um dos problemas que mais impacta os beneficiários do plano de saúde.
Os integrantes da Petrobrás no GT reforçaram que o pedido da FUP de suspensão do saldo devedor continua sendo analisado e anunciaram que essa questão deverá ser definida na próxima semana.
A direção da FUP cobrou, mais uma vez, celeridade da gestão da Petrobrás, lembrando que a suspensão dos descontos abusivos é prioridade absoluta, dado o impacto que representa para milhares de famílias de petroleiros e petroleiras.
Os representantes da empresa apresentaram na reunião novas informações sobre a composição e evolução do saldo devedor que serão analisadas pelas assessorias da FUP. O objetivo é discutir nas próximas reuniões do GT alternativas para eliminação desses descontos e propostas que evitem a formação de novos saldos devedores na AMS.
A Petrobrás também apresentou outras informações solicitadas pela FUP em relação aos custeio de tratamentos de acidentes e doenças do trabalho.
Os representantes sindicais estranharam que na apresentação feita não constou qualquer registro de doença do trabalho, mesmo após a pandemia da Covid-19, nem de adoecimentos mentais, apesar dos crescentes casos de suicídio entre os trabalhadores da ativa, inclusive, nas dependências do Sistema Petrobrás.
Essa semana, os representantes da FUP retomarão esse debate no GT da AMS e Petros e aguardam um desfecho favorável com relação à suspensão das cobranças do saldo devedor.
Veja abaixo o comentário do diretor da FUP, Paulo César Martin: