Resolver questões relacionadas a regimes de trabalho e corrigir distorções na forma de atuação de empresas terceirizadas. Estes foram os principais pontos discutidos na reunião realizada na manhã da última sexta-feira, 7, com a Gerência da UO-RNCE da Petrobrás, em Natal. Na oportunidade, diretores do SINDIPETRO-RN relataram diversos problemas, já denunciados à Gerência Geral da UO, mas que não estão recebendo a atenção e o tratamento devidos, ainda que contrariem padrões da Companhia.

Um dos focos de insatisfação dos trabalhadores é a existência de regimes inadequados para a função e o local de trabalho em que alguns estão lotados, como é o caso dos que embarcam para o desempenho de funções operacionais, mas se encontram alocados em turno característico de regime administrativo. Isso afeta diretamente a qualidade de vida do trabalhador, influenciando na regularidade de seus plantões e tornando os horários incompatíveis com uma boa rotina, além de roubar tempo de convívio com suas famílias.

Outra questão levantada durante a reunião pelos diretores do Sindicato é a contratação de empresas terceirizadas para a realização de atividades de fiscalização e mensuração de serviços prestados por outras empresas. O Sindicato considera um equívoco, e até mesmo uma temeridade, sobretudo, se forem consideradas as recentes denúncias de corrupção. Por isso, a entidade defende que a função fiscalizadora deva ser exercida exclusivamente por quadros da Petrobrás.

Produção – Além das cobranças sobre regimes de trabalho e fiscalização de serviços, o SINDIPETRO-RN intermediou o repasse de uma pauta encaminhada pelos trabalhadores da base do SINDIPETRO-CE e encaminhou um ofício solicitando diversos dados relativos à produção realizada pela Petrobrás no RN. O gerente geral, Luiz Ferradans, recepcionou os dois documentos e pediu um prazo para atender às solicitações.