No Rio Grande do Norte, o segundo dia da greve nacional dos trabalhadores do Sistema Petrobrás foi caracterizado pelo crescimento das adesões ao movimento. Além da Unidade de Processamento de Gás Natural e da Refinaria Clara Camarão, ambas localizadas no Polo Industrial de Guamaré; da Usina Termelétrica Jesus Soares Pereira, em Assú; e das plataformas marítimas, a paralisação se ampliou, atingindo campos terrestres, como Salina Cristal, sondas e estações coletoras, como a de Conceição B, em Macau.

No Ativo Mar, com o fechamento dos poços de óleo e gás, a produção de 13 plataformas foi suspensa e todos os trabalhadores desembarcaram. As operações foram feitas com segurança e a responsabilidade pelas instalações foi repassada formalmente à equipe de contingência da Petrobrás por meio de um Termo de Entrega. Ainda nesta segunda-feira, 2, em reunião realizada à tarde, na subsede do sindicato, trabalhadores que embarcariam nos próximos dias para Guamaré e plataformas marítimas decidiram aderir ao movimento.

Nesta terça-feira, 3, no início da manhã, o sindicato promove assembleias para deflagração da greve nas bases administrativas da Petrobrás em Natal, Mossoró (Base-34) e Alto do Rodrigues (S-7). O movimento nacional prossegue por tempo indeterminado até que a direção da Petrobrás concorde em negociar a “Pauta pelo Brasil”, documento que reúne as principais reivindicações da categoria petroleira relacionadas à defesa da Petrobrás e dos direitos econômicos e sociais adquiridos nos últimos anos.