Reunida na manhã desta quinta-feira, 15, em videoconferência que contou com a participação de diretores nas sedes de Natal e Mossoró, a Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN ratificou os indicativos aprovados pelo Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros – FUP e decidiu convocar a categoria para uma nova rodada de assembleias.
As sessões deliberativas terão início já na manhã desta sexta-feira, 16, e se estenderão até a próxima quinta, 22. Em pauta, a rejeição da quarta e última contraproposta de Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2015/2017 apresentada pela Petrobrás, e a aprovação de paralisações, a serem deflagradas pela categoria, a qualquer momento, a partir de 23 de dezembro.
A disposição de intensificar as mobilizações vem em resposta à atitude da Petrobrás que insiste em desrespeitar o Acordo Coletivo. Na prática, a Companhia continua negando a implantação do ATS para os trabalhadores da Fafen – PR e teima em querer impor a redução da jornada de trabalho com diminuição de salários, sem que essa matéria integre o escopo das negociações da atual campanha ou tenha qualquer previsão de regramento.
Além disso, a proposta de rebaixamento e parcelamento do reajuste salarial, que significa arrocho, pois nem sequer contempla a reposição integral das perdas inflacionárias do período, soma-se ao acelerado desmonte do Sistema Petrobrás. Nesta esfera, a gestão Pedro Parente prossegue caminhando a passos largos com a venda de diversos ativos, em operações montadas sem qualquer transparência ou controle social.
Resposta firme e massiva
Para subtrair direitos, a Direção da Petrobrás não tem economizado esforços. Nos últimos dias, gerentes e supervisores foram municiados com o chamado “kit pelego” e têm sido orientados a atuar com o propósito de persuadir e mobilizar trabalhadores para participarem das assembleias e aceitarem a proposta rebaixada da Companhia.
Os argumentos dos apaniguados limitam-se a reproduzir o falso e surrado discurso sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pela empresa, repetindo que “não há mais espaço para avançar”, e que “os trabalhadores também precisam dar sua parcela de contribuição”.
Para a categoria petroleira, porém, assim como para toda a classe trabalhadora brasileira, o momento é de resistência. Hora de dar uma resposta firme e massiva à direção golpista da Petrobrás, em defesa da manutenção e preservação de todos os nossos direitos.
Veja, a seguir, o calendário de assembleias, e participe!