A Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN conclama os petroleiros e petroleiras norte-rio-grandense a aderirem às programações do Dia Nacional de Paralisação e Luta, agendado para esta sexta-feira, 11.

A forma de participação da categoria está sendo discutida e decidida conjuntamente com a Direção do Sindicato, em reuniões realizadas nas principais bases administrativas e operacionais do setor no Estado.

A mobilização nacional é convocada e organizada por oito centrais sindicais, dentre as quais CTB, CUT, CSP Conlutas e Intersindical, e por diversas entidades representativas de segmentos sociais, tais como a UNE, MST, UBES e MTST, entre outras.

O objetivo é o de unir os trabalhadores e o povo na luta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra a PEC do Fim do Mundo (PEC 55), a reforma da Previdência e a flexibilização da CLT.

Razões próprias

Não bastassem as diversas ameaças de retrocesso econômico e social que afetam o conjunto da classe trabalhadora, a categoria petroleira brasileira tem razões de sobra para se indignar e se manifestar.

No programa neoliberal que cumpre ao governo golpista executar, o desmantelamento e privatização da Petrobrás e a entrega do Pré-sal às petrolíferas estrangeiras ocupam papel de destaque.

Não por acaso, a venda de ativos a preço de banana está sendo implementada à toque de caixa, sem qualquer transparência, ao mesmo tempo em que é alterado o papel da Petrobrás enquanto operadora única na exploração do Pré-sal.

Além disso, os trabalhadores e trabalhadoras da Petrobrás encontram-se em campanha reivindicatória para negociação de um Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho, e a Direção da Companhia, submissa aos ditames do governo golpista, insiste em promover arrocho salarial e redução de direitos.

Deliberações

Nas reuniões do Sindicato com a categoria, trabalhadores e trabalhadoras de várias unidades estão aprovando a suspensão das emissões de PTs e PTT’s. Em alguns locais serão realizadas concentrações e atos públicos, com participação de trabalhadores da Petrobrás e de terceirizados. Em diversos casos, os trabalhadores também decidiram somar esforços com as demais categorias profissionais e segmentos sociais, incorporando-se às manifestações gerais programadas nas principais cidades do Estado.