Esclarecer sobre a atuação da Petrobrás, como principal propulsora do desenvolvimento tecnológico de petróleo e gás no Brasil, as questões que ameaçam a produção na bacia potiguar, e a luta que a categoria petroleira trava nacionalmente para barrar projetos políticos que desestimulam a permanência da Companhia nos campos terrestres de produção em vários estados do país. Esses foram os principais pontos expostos pelo secretário geral do SINDIPETRO-RN, Pedro Lúcio, durante a interação com os participantes do II Congresso Nacional de Engenharia de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (II CONEPETRO) e IV Workshop de Engenharia de Petróleo (IV WEPETRO), que está sendo realizado nos dias 10, 11 e 12 de agosto, no Centro de Convenções de Natal.

À convite da empresa Petro Brasil Serviços, que atua no ramo treinamento, consultoria e mão de obra especializada em Mossoró, o SINDIPETRO-RN montou um espaço para se apresentaR aos estudantes de ensino técnico, estudantes de graduação, estudantes de pós-graduação, profissionais, professores, e demais participantes, advindos de várias localidades do Brasil. O responsável pelo espaço cedido e palestrante de workshops, Marco Aurélio, que é instrutor de controle de poço da Petro Brasil, explicou que a ideia do convite   surgiu pela necessidade de mostrar aos estudantes desta área que existe um Sindicato no Rio Grande do Norte e como funciona essa representação, ainda mais num momento tão delicado que o setor enfrenta.

“O SINDIPETRO-RN pode ser muito útil aos novos profissionais que ingressam neste setor. Percebemos os reflexos que essa crise mundial trás para nosso Estado, e as dificuldades financeiras que fazem com que as empresas de petróleo não permaneçam produzindo aqui no Estado”, disse, Marco Aurélio. Ele falou ainda que sentiu a falta de alguma representação da PETROBRÁS no evento, pela conhecida experiência em novas tecnologias da Estatal, mas que soube que a organização não conseguiu contatar ninguém da Companhia há tempo de viabilizar sua participação no congresso e workshops.

O Sindicato tem sua presença nesses eventos seja participando de palestras, seja interagindo no stand, com intuito de conscientizar o público do evento sobre as importantes conquistasda  categoria ao longo de pouco mais de 30 anos de existência do Sindicato e de alertar para a crise mundial enfrentada pelo setor, que atinge empresas de todo o mundo. “A crise é mundial, e mesmo com todo esse cenário, a PETROBRÁS tem quebrado recordes de produção”, frizou, Marco.

Nosso espaço

No stand, são distribuídos revistas, folders e adesivos que demonstram a realidade dura enfrentada pelas empresas. O diretor Pedro Lúcio mostra o cenário que os novos profissionais do setor vão se deparar quando nele ingressarem, mas explica que há soluções para reverter esse quadro no Brasil e fortalecer a produção. “A presença da PETROBRÁS nos estados produtores, a responsabilidade social que engloba toda uma cadeia de empregos geradas indiretamente com isso, são fundamentais para o desenvolvimento dessas localidades e da formação científica desses novos profissionais”, explicou Pedro.

Estudo e formação

Os eventos são fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Estácio Natal, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Centro Multidisciplinar de Estudos e Pesquisas (CEMEP), e visa promover a atualização e o intercâmbio do conhecimento entre estudantes, profissionais e pesquisadores, trazendo discussões acerca dos avanços tecnológicos, estudos científicos, estratégias de negócios, e toda forma de intercâmbio entre instituições que proporcionem a atualização e produção do conhecimento.

As áreas temáticas abordadas sintetizam os estudos da engenharia de petróleo, gás natural e biocombustíveis a exemplo da indústria do petróleo, suas tecnologias, processamento e combustíveis e sistemas energéticos, engenharias de gás natural, petróleo e meio ambiente, para um desenvolvimento sustentável.