A Diretoria Colegiada do SINDIPETRO-RN esteve reunida na manhã desta segunda-feira, 13, com a finalidade de tratar três importantes temas para a categoria petroleira norte-riograndense. As discussões abordaram a avaliação da conjuntura política nacional, com foco para o posicionamento no embate eleitoral do segundo turno das eleições presidenciais; a análise da campanha reivindicatória recém-concluída; além da situação administrativo-financeira da Entidade.
Em relação à batalha eleitoral, foi aprovada uma orientação de luta contra o retrocesso político, por meio do voto em Dilma para presidente. Para a diretoria do Sindicato, a eleição de Aécio Neves significa um retorno ao modelo de governo praticado por Fernando Henrique Cardoso. Um período difícil para a categoria petroleira, em que acidentes ambientais e de trabalho, arrocho salarial e agressão aos direitos eram frequentes.
Já, com relação à Campanha Reivindicatória, os diretores avaliaram o desfecho como positivo. A proposta de reajuste salarial aprovada garante majoração da tabela da RMNR em 9,71%, o que representa um acréscimo real nos salários entre 2,36% e 3%, superando o reajuste conquistado em 2013 (1,82% a 2,33%). O índice também posiciona os petroleiros ao lado das categorias profissionais que obtiveram ganhos reais de salários mais elevados em 2014.
Ainda segundo avaliação da Diretoria, outra importante conquista da Campanha Reivindicatória foi o destravamento do processo de extensão do pagamento dos níveis concedidos aos trabalhadores da ativa, em 2004, 2005 e 2006, para os aposentados e pensionistas. A reposição dos três níveis deve garantir um reajuste de até 12,49% nos benefícios de 34.460 assistidos do Plano Petros.
Finanças – No que tange à situação administrativo-financeira do Sindicato, foi levantada a necessidade de maior racionalização e otimização na utilização de recursos, tendo em vista que a receita da entidade vem decrescendo, em virtude da redução do número de sindicalizados. O fenômeno está relacionado à retração de investimentos no setor petróleo, que repercute no fechamento de postos de trabalho no setor privado, e à adesão de trabalhadores próprios ao Programa de Incentivo à Demissão Voluntária – PIDV.
Por essas razões, o Sindicato, recentemente, solicitou o pagamento de uma taxa assistencial à categoria para a reforma da subsede Mossoró, a qual está com as estruturas comprometidas. Por ampla maioria, os petroleiros aprovaram o desconto. Uma comissão foi eleita para acompanhar a reforma, que segue analisando projetos de diversas empresas para a obra. Preços, qualidade do material a ser empregado e tempo de execução são os principais fatores ponderados.