De quinta a sábado (7 a 9/07), petroleiros de todas as bases estarão reunidos no município de Campos, no Norte Fluminense, para a sexta edição da Plenária Nacional da FUP. Com o país refém de um governo golpista e entreguista, é preciso unidade para construção de uma grande frente de resistência à avalanche de ataques que ameaça a democracia, os direitos da classe trabalhadora, as políticas públicas e sociais e a soberania nacional.

A Petrobrás e o Pré-Sal estão no centro desse desmonte e por isso os petroleiros precisam rearticular a luta nacional da categoria em defesa da estatal e do petróleo brasileiro. Não por acaso, o tema desta VI Plenafup é “Manter acesa a chama da resistência”, mesmo mote de luta que marcou a categoria em 1995, quando a FUP realizou o seu primeiro congresso nacional, em meio a demissões, punições, intervenções nos sindicatos e tantos outros ataques do governo Fernando Henrique Cardoso.

Naquela época, assim como hoje, os petroleiros tinham acabado de sair de uma greve que entrou para a história da categoria. Vinte e um anos depois, os trabalhadores do Sistema Petrobrás voltam a enfrentar o mesmo projeto ultraliberal de desmontes e de privatizações, que coloca em xeque direitos e conquistas e ameaça entregar ao capital internacional a maior reserva de petróleo da atualidade.

É em meio a esse cenário, que os petroleiros irão deliberar sobre reivindicações, estratégias e calendários de luta. Quatro painéis de debate serão realizados, com participação de lideranças das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, parlamentares, movimentos sociais e jornalistas independentes.

O local escolhido para sediar a VI Plenafup foi o Instituto Federal Fluminense, na cidade de Campos, região Norte do estado do Rio de Janeiro, base do Sindipetro-NF, que completa esse ano duas décadas de existência. A celebração será com petroleiros de Norte ao Sul do Brasil, que deixarão sua marca nessa plenária decisiva para definir os rumos da categoria. Afinal, nunca foi tão necessário “manter acesa a chama da resistência”.

Confira a programação da VI Plenafup:

Quarta-feira – 06 de julho

Chegada das delegações e credenciamento

14h às 19h – curso “Mídias Digitais, Internet e suas possibilidade”, na sub-sede do Sindipetro-NF em Campos (Av. 28 de Março, 485 Centro) 

18h – Reuniões das forças políticas

Quinta-feira – 07 de julho

10h – Painel 1

Conjuntura política e econômica: rearticulação das forças sociais na reconstrução do projeto político, popular e democrático

Debatedores:  Gilmar Mauro, pela Frente Brasil Popular, Vítor Guimarães, pela Frente Povo Sem Medo, e Sérgio Nobre, secretário nacional da CUT

14h – Eleição da Mesa Diretora e aprovação do Regimento Interno

15h – Eleição da tese guia

17h – Cerimônia de abertura da VI Plenafup

Sexta-feira – 08 de julho

10h – Painel 2

Perspectivas de enfrentamento para resistir ao golpe jurídico e midiático no Brasil

Debatedores:  Deputado Federal Wadih Damous, Laura  Capriglione, do coletivo Jornalistas Livres, e Paulo Moreira Leite, diretor do portal de notícias Brasil 247 e autor dos livros “A outra história da Lava-Jato: uma investigação necessária que se transformou numa operação contra a democracia” e “A outra história do Mensalão: as contradições de um julgamento político”

14h – Painel 3

O golpe é contra o trabalhador: Como enfrentar os ataques aos direitos e conquistas sociais dos trabalhadores?

Debatedores:  Senador Lindbergh Farias e Alysson de Sá Alves, do DIAP

Sábado – 09 de julho

09h – Painel 4

A defesa do pré-sal e da Petrobrás como motor do desenvolvimento nacional e de resistência ao projeto neoliberal

Debatedores: representantes da FUP no GT Pauta pelo Brasil, Pedro Celestino, do Clube de Engenharia, e Gilberto Cervinski, da Coordenação Nacional do MAB

12h – Reuniões das forças políticas

15h – Plenária de discussão da pauta da categoria e calendário de lutas

19h – Solenidade de encerramento

Domingo – 10 de julho

Retorno das delegações

Fonte: FUP

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