Para levar adiante o projeto iniciado nos anos 90 de privatização da Petrobrás, arrocho salarial e cortes de direitos, Pedro Parente repete a mesma fórmula do passado: atacar o movimento sindical.
Uma das estratégias é descumprir acordos, como o que levou à greve de maio de 1995, quando o então presidente da empresa voltou atrás no acordo que havia assinado com a FUP, onde havia se comprometido a garantir a negociação das perdas dos petroleiros que já chegavam a 100%.
A mesma história se repete agora na implantação do ATS da Fafen-PR, cujo acordo assinado por gestores do alto escalão está sendo descumprido, colocando novamente em xeque a credibilidade da empresa.
Soma-se a isso as manobras da Petrobrás para infiltrar na negociação salarial cláusulas sobre jornada de trabalho e Horas Extras, que não dizem respeito ao Termo Aditivo, pois só serão objeto de negociação em 2017, já que o Acordo Coletivo tem validade de dois anos.
A outra estratégia da gestão Pedro Parente é fazer a disputa com o movimento sindical, atacando a organização dos trabalhadores. Novamente repete o passado, quando o governo do qual fez parte tentou dizimar o movimento sindical petroleiro, após a greve de maio de 1995.
Desta vez, a tática é tentar aliciar os trabalhadores com cartinhas, powerpoint, pesquisas manipuladas e até mesmo diagramas didaticamente formulados para enganar a categoria.
Depois de se lançar como carteiro, a última do Pedro foi bancar o professor Raimundo, aquele personagem do Chico Anísio, que arranca gargalhadas do público. Mas, na “Escolinha do Professor Pedro”, só se ensina a diminuir e a dividir. Quem cair nessa armadilha, certamente levará bomba.
FUP